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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Militares da União Africana ajudam a travar guerrilheiros

No sábado, dez pessoas morreram e 37 ficaram feridas durante confrontos armados. Os revoltosos lançaram, em 7 de Maio, uma ofensiva para derrubar o Presidente Sharif Sheikh Ahmed. As milícias, Al Shabab, controlam grande parte do sul do país e a cidade de Mogadíscio.Os combates de ontem, aconteceram após uma ofensiva das forças governamentais, apoiadas por tanques da AMISOM, no bairro de Abdiasis, zona norte da capital. “Avançamos sobre as últimas posições no norte de Mogadíscio e vários dos seus combatentes morreram, hoje, de manhã, nas ruas“, declarou um dos comandantes da polícia local, Abdulahi Duale, à agência de notícias France Presse. “Perdemos dois soldados na batalha desta manhã”, declarou. Sete civis também foram feridos por disparos de morteiro no bairro do mercado de Bakara, o mais importante da cidade. Um parlamentar somali, Salad Ali Jelle, que participou nos combates, disse que, pelo menos, 40 rebeldes tinham sido mortos, mas os números não foram confirmados. Esta foi a primeira vez que as tropas da AMISOM tiveram de intervir e participar directamente em combates. “ As nossas tropas estavam em perigo eminente, por isso tomamos acções limitadas. Mas isso não quer dizer que estamos completamente envolvidos nos combates”, disse o porta-voz da União Africana, Bahoku Barigye. Os 4.300 soldados da AMISOM têm como atribuições defender o porto, o aeroporto e prédios do Governo, na capital. Podem defender-se de ataques, mas, geralmente, evitam confrontos para preservar a neutralidade.

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